quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Drogas

Então que ontem, assistindo a novelinha preferida de 10 entre 10 crianças na faixa etária de 6 a 10 anos (variando um pouco as idades...), abordaram o tema "Drogas". Tudo começou quando em uma cena um garotinho da sala da professora Helena (eles estão no terceiro ano, logo tem por volta de 8, 9 anos) viu uns garotos mais velhos, amigos do irmão (que deve ter seus 15 anos) fumando cigarro em uma pracinha. O aluno em questão contou para a professora, que então falou que as drogas são prejudiciais à nossa saúde, e ainda citou, tanto as lícitas quanto as ilícitas (o garotinho "sabe tudo" tratou de explicar o que isso queria dizer!). Então todas as crianças da sala disseram que nunca provariam em nenhuma droga. Pois bem, a cena passa, os pais do garoto que tem os amigos fumantes o colocam de castigo por ele ter "matado" aula, e o garoto foge do castigo e vai encontrar os amigos. Esses, dizem que para ele entrar "na turma", é preciso roubar algo do pai e trazer para eles. Os olhos da Renata estão arregalados, esperando o desenrolar da história... O garoto diz que não vai fazer isso, e vai embora. Ufa, Renata respira aliviada e diz: ele fez bem em deixar aqueles garotos, né mamãe? Respondo que sim, mas provavelmente, a desobediência dele, por ter fugido do castigo e desobedecido a ordem do pai que tinha proibido ele de andar com aquele garotos, provavelmente ainda ia ter uma consequencia... Bom, o garoto voltou para casa, pediu desculpas aos pais, e disse que não andaria mais com aqueles rapazes. Mas quando saiu de casa, os garotos o pegaram, e deram uma "ovada" nele! Isso demontrou que apesar de não ter seguido os maus conselhos dos "amigos", ele recebeu a consequencia por não ter atendido a ordem do pai na primeira vez que ele o alertou.
Aqui em casa nunca houve tabu para nenhum assunto, tudo é conversado e explicado de acordo com a capacidade de compreenssão da Renata. Ela sabe que existem drogas, que elas acabam com quem as usa e com as pessoas que amam os dependentes. Sabe que álcool e cigarro também são drogas, e graças a Deus, dentro de casa tem o bom exemplo de todos, ninguém fuma nem bebe! (minha sogra, que fumou por mais de 30 anos, parou depois de ter feito uma promessa, e isso já faz 9 anos!!!).
Creio que com orientação e firmeza na Palavra, podemos sim manter nossos jovens saudáveis e longe das drogas (sejam elas quais forem, as lícitas e as ilícitas).
E na casa de vcs, o assunto rola com naturalidade? As crianças fazem perguntas sobre o tema? Quero saber!
Baci
Thati

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Medo

Semana passada fomos aproveitar o feriado e demos uma chegadinha na praia (fomos Renata, eu, minha cunhada, cunhado e afilhado),ficamos por lá 6 dias. Foram dias incríveis, de muito Sol, brincadeiras na praia até o Sol ir embora, muito sorvete e diversão... Ok, daí vc já está se perguntando: e o que tudo isso tem a ver com o título dessa postagem? Explico: logo na viagem de ida pegamos uma tempestade daquelas que vc não enxerga nem um palmo a sua frente, eu estava ao lado do motorista, Renata atrás com o primo e a tia, e quando viu a chuva, se desesperou, chorando, dizendo que queria voltar para casa! Todo esse medo de chuvas fortes tem uma explicação, certa vez, há uns 2 anos atrás, estávamos indo visitar uma amiga minha que mora em Mairiporã, já na estrada pegamos uma chuva medonha, tempestade mesmo, a água ia subindo, e passava com uma velocidade que eu nunca havia visto. Naquela ocasião fiquei mesmo com muito medo, estávamos em um lugar desconhecido, sem saber direito para onde fugir, e a chuva piorando cada vez mais... Desde então, toda vez que chove e estamos no carro a Renata fica nervosa.
Passada a chuva, fizemos uma viagem tranquila, graças a Deus, logo que a chuva parou a Renata se acalmou.
Chegando na praia, ao irmos em um restaurante, a Renata sempre lembrava a todos de fechar o carro, pois era perigoso um bandido tentar roubá-lo. E enquanto jantávamos, vários raios caíam, fazendo um clarão ao longe, e a pequena disse que tinha medo de raio. Minha filha vê jornal (por mais que eu evite, depois do almoço, a tv fica ligada sempre no jornal, e notícias de morte por raios são frequentes nessa época do ano, assim como a violência sem fim!). A certa altura, minha cunhada não se conteve e disse: pára com isso menina, tem medo de tudo!!! A Renata nunca foi uma criança medrosa, pelo contrário, era um perigo, pois ia com qualquer pessoa, brincava sem medo nenhum em qualquer brinquedo de parques ou buffets infantis, nunca teve medo de animais, nem de escuro a única coisa que a assustava era muito barulho, já que em casa somos mais silenciosos (hoje em dia menos, por conta dos meus gritos para escovar os dentes, fazer lição, arrumar a camaaaaaaa...kkkkk).
Mas sinto  que com o passar dos anos fui passando para ela alguns dos meus medos. Por exemplo, medo de barata: ainda pequena transmiti esse pavor para ela (infelizmente!). Medo da violência, estar sempre alerta. E por aí vai...
Agora queria saber de vcs e seus filhos, do que tem medo? Crianças pequenas se assustam com barulhos fortes, às vezes tem medo de cachorros, do escuro, essas coisas, mas e quando crescem, como lidar com os novos medos que surgem? Não acredito que fingir que coisas ruins não acontecem seja a solução, mas também não quero criar uma neurótica que tem medo de tudo!
Baci
Thati

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Intolerância Religiosa

Vou começar com a definição que achei para o termo que dá título ao post:

"Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças religiosas de outros." Origem: Wikipédia.

Sou cristã, nascida na igreja (ok, podem fazer a piadinha "ué, não nasceu no hospital?"), filha de pais batistas. A Bíblia é meu manual, Cristo é meu Salvador.
Estamos no ano de 2013, e custo acreditar que ainda existam pessoas, "cristãs" (sim, porque cristão é quem segue a Cristo, e Cristo deixou mandamentos bem claros sobre o amor) que perdem tempo discutindo sobre pessoas. Digo isso porque o burburinho sobre a entrevista do pastor Malafaia para a Marília Gabriela foi assunto nas redes sociais, então fui assistir a tal entrevista. E já de cara adianto que não vou entrar na onda de "falar bem" ou "falar mal" do entrevistado. Ele será julgado por Deus, tanto pelas coisas boas, quanto pelas más, esse julgamento não cabe a mim.
Quando Jesus foi perguntado sobre qual era o maior mandamento, vcs lembram a resposta que Ele deu? " Respondeu Jesus: "Ame o Senhor o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e o maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: "Ame o seu próximo como a si mesmo." Mateus 22:37, 38,39
Simples assim. O primeiro amar a Deus acima de todas as coisas, e o segundo (que Ele mesmo diz que é semelhante ao primeiro, pois quem ama a Deus, não pode odiar uma criatura Dele), amar o seu próximo como a ti mesmo. Será que essas pessoas não percebem que essa discussão sobre "qual a melhor igreja" não leva a lugar nenhum? Aliás, leva sim... Leva os que ainda não conhecem a Palavra se afastarem de toda e qualquer igreja, afinal, devem pensar" se nem eles se entendem, eu é que não quero me meter nessa confusão". Cada um tem sua fé (ou não, no caso de ateus) e devem ser respeitados e amados por todos, especialmente nós, seguidores de Cristo!
Aqui em casa só a Renata e eu vamos à igreja. Minha sogra se declara católica, meu marido não comenta o assunto. Mas nunca há desrespeito aqui em casa por causa de religião. Como alguns sabem, moramos na casa da minha sogra,logo, existem alguns adornos católicos por aqui, como santinhos, imagens, etc. Se é do meu gosto? Não. Mas a casa é dela, ela decora como ela quiser, certo? A Renata às vezes faz perguntas sobre as diferenças das igrejas... Porque na igreja católica tem imagens de santos e na nossa não tem? Explico de forma simples, sem denegrir a igreja católica, como disse, cada um tem sua fé, eles tem a deles, nós a nossa. E eu espero que com essa experiência que ela tem em casa, aprenda a respeitar e amar todas as pessoas, independente de religião, raça, ou qualquer outra coisa.
E vcs, o assunto religião é tema nas conversas de família? Frequentam alguma igreja (templo, culto, sinagoga, etc)?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Classificação Indicativa

 
 
Todo mundo já reparou que faz algum tempo que os programas da TV aberta vem com uma classificação indicativa, certo? Pois é, ontem foi domingo, dia de ir à igreja, e as salas de ensino para as crianças retomaram suas atividades, agora a Renata está na sala de 9 à 10 anos. Quando ela saiu, perguntei como foi, o que estudaram, e ela disse que os professores perguntaram quem assistia a programas cuja classificação era maior que a idade deles... Todas as crianças levantaram a mão! (inclusive ela!). Mas ela disse que se explicou, dizendo que só assistia a esses programas quando estava comigo e eu deixava (o que é verdade). Os professores explicaram que eles não deveriam assistir a esses programas com recomendação de idade maior que a deles. Concordei, disse que é verdade, afinal, cada programa é pensado especialmente para uma faixa etária. Uma vez escutei um pedagogo dizendo que o problema não é o que a criança assiste na TV, e sim o fato dela estar sozinha ao assistir um programa, sem ninguém para orientá-la, responder suas dúvidas, esclarecer questões. Concordo com ele (em partes, há programas que nem com supervisão rola!). Aqui em casa a Renata acaba "assistindo" Malhação, porque nesse horário geralmente estou na sala, e minha sogra sempre assiste essa novelinha sem fim...(acho que ela é a única que ainda assiste!). A classificação indicativa é de 10 anos, geralmente a Renata fica desenhando, lendo, mas sei que ela está de "antena ligada", às vezes falam alguma coisa e ela pergunta: "mãe, o que é tal coisa"? Confesso que muitas vezes fico numa saia justa, porque ainda não pensei em como responder a tal questão, mas tento esclarecer da melhor forma, de acordo com o entendimento dela e sempre, sempre dizendo a verdade. Quando ela está vendo TV sozinha, os programas que escolhe são geralmente da tv a cabo, como Mister Maker, e agora está numa fase de assistir a desenhos com o áudio em inglês ou espanhol!rsrs A novelinha mais amada de todas as crianças do Brasil (preciso dizer o nome?) também faz sucesso aqui em casa, e eu costumo assistir com ela, conversamos sobre o que acontece, sobre as atitudes dos personagens e até tiramos sarro da maneira tosca como fazem propaganda de tudo na novela (de sabonete à purificador de água...kkkkk). Às vezes me dou ao luxo de assistir algum filme de tarde, se a classificação é livre e ela se interessa, pode ver comigo, do contrário, ela usa o tempo para fazer outra atividade (ler, tocar teclado, desenhar).
Gostei muito do tema ter sido abordado na sala da igreja, eles estão em uma fase de curiosidade máxima, e nem sempre estão preparados para assistir determinado programa.
E vcs pais, como lidam com essa "censura"? A molecada assiste a qualquer programa na tv ou há restrições? Costumam assistir programas juntos?
Baci
Thati