quinta-feira, 8 de agosto de 2013

De quem é o cabelo?

Pergunta engraçada a do título, né? Explicando: de quem é o cabelo da sua filha? Ficou mais curiosa ainda a pergunta, afinal, se é da filha, a própria pergunta já respondeu... Mas será que o cabelo é mesmo dela? Quem decide o corte? Quando cortar? O penteado que vai fazer? Tudo isso é muito simples quando sua menininha não passa de um bebê crescido (com 2, 3 aninhos...). É só vc levá-la para fazer o corte, de acordo com o que vc achar adequado, explicar para o cabeleireiro o tipo de corte vc quer e pronto: questão resolvida. Penteados a mesma coisa, vc acorda inspirada, enche o cabelo da pequena de fivelas, piranhinhas e outros adereços que as mães de meninas bem conhecem... E sua filha acha tudo lindo, e topa qualquer invenção capilar...
Mas agora vamos falar das mais crescidinhas, aquelas que como a minha filha, estão quase completando uma década! (sério, já??? Eu me lembro de quando EU completei uma década!!!!) Pois bem, daí que a mocinha faz um bom tempo está na fase "tiara", parece que não existe outro adereço! Nada de rabo de cavalo (o mais prático para escola, na minha opinião), nada de fivelas, nada de tranças, nada de nada, só tiara! E mais.... Não quer saber de cortar o cabelo, diz que vai deixar crescer (tenho até medo de perguntar até que comprimento, vai que ela responde até os pés...kkkkk).
Mas ontem a noite tudo mudou... Estávamos assistindo a novelinha do SBT (sim, terminou uma e já engatou em outra, a onda agora são as Chiquititas!), e quando apareceu uma personagem eu comentei: ai, acho a Carol (Manuela do Monte) linda, olha o cabelo dela, que graça, parece com o seu daquela vez que cortamos bem curtinho... E a pequena vira e diz: eu quero cortar o cabelo igual ao da Carol! Então que a mãe solta fogos, passa um torpedo para o pai na hora avisando da decisão e já começa a visualizar o novo corte. Esperem, pois nada é tão simples! O pai não gostou nadica da ideia, e disse que a mãe é que influenciou a menina. Ele prefere o cabelo da pequena como está, comprido! A Vó é da mesma opinião do pai...
Então pergunto aos universitários: e nada casa de vcs, como decidem esse assunto tão cabeludo (literalmente)? Quem decide é a criança? Vcs dão palpite? Elas aceitam os palpites? Já aconteceu de arrependimentos depois das madeixas cortadas?
Vamos lá mamães (e papais, porque não), quero saber como resolvem a questão!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Maus exemplos

O que me tira do sério são pais que dão péssimos exemplos para os filhos. Não estou falando de coisas sem importância, estou falando de péssimos exemplos mesmo! Essa semana escutei duas histórias que me deixaram chocadas com as atitudes dos pais, aqueles que deveriam ser modelos para seus flhos (pois certamente serão copiados em suas atitudes, sejam boas ou ruins).
Vamos a primeira história: uma mãe chega à escola e é cercada por coleguinhas da sua filha, contando que ela levou um soco de um coleguinha. O pai do rebento que curte um boxe está ao lado da menina que levou o soco, e o que ele faz? Opção 1: Morre de vergonha, e fica torcendo para que o chão se abra naquele momento e ele possa se esconder. Opção 2: Finge que não ouviu o papo e sai de perto. Opção 3: Dá risada, afinal de contas, é engraçado ver como seu filhote resolve as coisas na brutalidade. Vcs já imaginam a alternativa certa, não é mesmo? Isso mesmo, alternativa 3! Agora me pergunto: o que podemos esperar dessa criança? Se quando ela agride uma colega (ah, não estou falando dos pequeninos, que por não saberem como agir, mordem e empurram coleguinhas, do alto dos seus 2 aninhos, estou falando de crianças de 7 anos!!!) o pai dá risada da situação.
Outro caso: a mãe chega com a filha (de 9 anos) a uma festinha, vê que a criança fica isolada, então chega a mãe de outra menina, vira para a mãe da aniversariante e diz: Porque vc convidou a fulaninha? Não era para ter convidado! Agora eu e minha filha teremos que ir embora. Imagino a cara da mãe da aniversariante. Só que a mãe da menina excluída ouviu, e foi perguntar para a mãe da aniversariante o que a filha dela havia feito para todas as meninas a tratarem desse jeito. A resposta: nada. Sua filha não fez nada. As meninas simplesmente resolveram se juntar contra ela. E de novo me pergunto: e fica por isso mesmo? Que tipo de mãe diz uma coisa dessas: vou embora porque vc convidou fulaninha? Se ela tem algum problema com a menina, não seria melhor conversarem? A solução é ignorar e tratar com desdém? Sério, me preocupo profundamente com essas crianças, que logo serão jovens, sem qualquer noção de amor ao próximo, bondade e princípios... Muito triste.
E vcs pais e mães, tem ouvido histórias semelhantes? É no mínimo curioso, porque hoje em dia tanto se fala em amor e respeito ao próximo, mas será que as nossas atitudes demonstram isso? Certo dia li um escritor (se não me falha a memória, era escritor) dizendo que filho vai atrás do que pai faz e não do que pai fala: pai que fala muito acaba fazendo discurso sozinho. E é bem por aí...

Baci

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Dia das mães e o presente ideal

No próximo domingo vamos comemorar o dia das mães. Cena típica do dia: a mãe acorda e é presenteada com flores, artesanatos feitos na escola dos filhos e muitos beijos e abraços... Os filhos mais velhos aproveitam a data e se reúnem para almoçar com a mamãe, sempre a cercando de mimos e cuidados (infelizmente, alguns só as tratam assim no dia das mães...). E a mãe, como é de se esperar, fica feliz em ter tanta atenção, cuidado e carinho.
Mas agora vamos falar a verdade: qual o presente que vc mãe, gostaria de ganhar? Respondo o meu presente dos sonhos, contando uma historinha... A vida toda passamos o dia das mães dando cartões com desenhos e declarações de amor para minha mamãe (lembre-se, somos em 3 meninas, imaginem a quantidade de cartões e declarações que minha mamãe recebeu e ainda recebe....hehehe), presentes muitas vezes comprados em conjunto (um perfume, uma camisa, algo bem estiloso, como minha mamãe sempre foi e ainda é!). Mas então chegava o dia dos pais... E as filhas perguntavam: pai, o que vc quer ganhar? E ele NUNCA dizia que gostaria de algo material, e falava sempre a mesma coisa: a única coisa que eu quero, é a obediência de vcs... Ficávamos decepcionadas, pois ainda que a grana fosse curta, era mais fácil comprar algo do que dar o que ele nos pedia... Obediência.... E hoje, mãe de uma linda menina, de 9 anos de idade, o que eu gostaria de verdade, é exatamente o que meu pai pedia para nós 3. Simples assim. E hoje entendo, que ele nos amando como pai, só desejava o melhor para nós, e se fôssemos obedientes, seríamos felizes. (ok, ele não é o dono da verdade, mas uma coisa é certa: teria cometido menos erros se o ouvisse mais vezes...)
E antes que minhas amigas saiam em defesa da Renata, me lembrando de como ela é obediente, admito que sim, ela é obediente. Mas está crescendo, começando a ter questionamentos, logo será uma pré adolescente e virá a fase em que os pais não sabem de nada... (eu sei, eu me lembro bem como é, quando meus pais proibiam algo, eu tinha certeza que eles não queriam que eu me divertisse...affffff...).
E vcs mamães, o que gostariam de verdade de ganhar no próximo domingo?
PS* Uma coisa sei que vou ganhar: mais uma caixinha para guardar os inúmeros bilhetinhos e desenhos da minha filhota, só preciso arranjar um espaço para mais esse presente!rsrsr
Baci

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Ser Dinda é...

Dia desses no facebook me deparei com o seguinte "cartaz":



Oi??? Ok, é apenas uma "gracinha" de facebook, mas o triste é que é a realidade de muitos padrinhos e madrinhas... Porém, vejam só como ser madrinha vai muito além dos 10 itens acima (sendo que esqueceram o principal!):

Ø O Padrinho e a Madrinha têm dupla responsabilidade: 1º) orientar o(a) afilhado(a) no crescimento da fé. Mesmo que os pais sejam indiferentes em relação a vida espiritual do filho, a função do padrinho e da madrinha é de intervir e/ou substituir os pais nesta missão.
(http://www.igrejaparati.com.br/PASTORAL%20DO%20BATISMO/pastoral%20DO%20BATISMO.htm)

Foi com grande alegria que recebi o convite para ser madrinha do filho da minha cunhada. Fiz o curso de padrinhos ao lado do meu marido (por sinal, muito bom o curso) e enfim chegou o grande dia. Apesar de sermos de religiões diferentes (minha cunhada católica e eu batista), como professamos a mesma fé em Cristo, pude ser madrinha.
Pois bem, mas madrinha é muito mais que presentes, doces e carinhos. Tudo isso é bom demais, mas o importante mesmo é a orientação religiosa que vc se compromete a dar ao seu afilhado, ainda que os pais sejam indiferentes.
Minha cunhada não frequenta a igreja católica, então mais do que nunca, me sinto na obrigação de instruir meu afilhado nos caminhos do Senhor. Porque perante Deus eu assumi o compromisso que iria ensinar meu afilhado sobre Ele, para que ainda pequeno ele conhecesse a Cristo (nós batistas não batizamos bebês, pois entendemos que é preciso ter consciência da nossa condição de pecador para aceitarmos a Cristo e o sacrifício que Ele fez na cruz, e assim demonstrarmos a nossa fé através do batismo).
Vamos levar Deus a sério, padrinhos e madrinhas, ao assumirem esse compromisso, lembrem-se que é uma responsabilidade enorme e não devemos faltar ao nosso compromisso com Deus.

Baci
Thati

quarta-feira, 27 de março de 2013

Filho ensina

kkk
 
 
Essa charge diz tudo: filho ensina! Ensina que quando se tem fome, comemos qualquer coisa (tá, confesso, sou fresca para comer, mas melhorei muito depois que a Renata nasceu), que insônia passa a ser problema raro de acontecer (verdade, antes da Renata nascer eu sofria muito mais com esse problema!), que banho bem tomado não precisa passar de 5 minutos (e cabelo comprido não é para quem tem bebês pequenos...hahahahah), que ler é algo delicioso, mas quando temos um bebê pequeno raramente conseguimos ler um parágrafo por dia!kkkkk
Certa vez li uma colunista de uma famosa publicação voltada para pais (Pais & Filhos, e se não me falha a memória, a frase é da Mônica Figueiredo) que era um completo absurdo a frase "a mãe deu a luz...", porque na verdade, quem traz a luz é o filho que nasce! Achei lindo, e muito verdadeiro nesse sentido. Um filho nos ensina tanto! Basta termos o cuidado de ouvir, mas "ouvir" com os ouvidos, olhos e coração.  Com a minha filha, aprendi desde antes de gerá-la. Como alguns sabem, moro com a minha sogra, o que no início do casamento geraram alguns conflitos, o que era de se esperar, se um casal, recém casado, tem suas brigas por conta de divergências de opiniões, imagine um casal vivendo com uma sogra! Mas depois de 4 anos de casados, decidimos que era hora de aumentar a família. E decidimos isso, eu disse para mim mesma: pelo bem da minha filha, para que ela cresça em um lar sem discórdias, eu vou mudar, vou fazer de tudo para manter a paz no meu lar. E assim foi: decidi ser feliz, e não tem sempre a razão. Escolho bem as palavras que uso (coisa que não fazia antes da Renata nascer), e na medida do possível, faço de tudo para não entrar em atrito,nem com a minha sogra, nem com meu marido. Nada atinge mais uma criança do  que viver em um lar onde a tensão está sempre presente, onde ela sente que precisa estar "pisando em ovos" o tempo todo, e a qualquer momento uma discussão pode começar.
Com a Renata também aprendi a me alimentar melhor, e lembro de quando ela era menor e eu esperava ela ir dormir para comer um salgadinho (afinal de contas, se ela me visse comendo, poderia querer também!kkkk) Depois ela foi crescendo, eu sempre controlando a alimentação dela, tentando alimentá-la da forma mais saudável possível (mas sem ser xiita, acho que não é por aí...). E como pretendo viver muuuuuitos anos (pelo menos 110, se Deus permitir!), passei a cuidar mais da minha saúde, já faz um ano que não tomo refrigerante nenhum e diminuí drasticamente o consumo de frituras (quem me conhece sabe da minha paixão por batata frita!). Resultado: emagreci 10 quilos ao longo de um ano! E continuo a emagrecer, devagar e sempre.
E por fim, com a minha filha reforcei uma máxima que sempre tive para a minha vida "Carpe Diem" - aproveita o dia de hoje. Sim, porque bebês e crianças não conhecem nem passado e nem futuro, eles pensam estritamente no momento, e o vivem de maneira mais plena possível! Se dedicam as brincadeiras com total interesse, são curiosos e desconhecem a palavra medo. E assim sigo aprendendo com a minha pequena, cada fase da vida dela me traz um novo ensinamento, e seguimos em frente, nessa troca de experiências. É isso que me faz amar ser mãe, ter sempre algo de novo para aprender, ensinar e compartilhar.
Agora me contem: o que vcs aprenderam com a chegada dos pequenos?
 
Baci
Thati
 




quinta-feira, 21 de março de 2013

Mães High-Tech

Há alguns anos atrás me espantei em ver um lançamento: uma babá eletrônica que prometia identificar o tipo de choro do bebê (desconforto, fome, sono, etc). Fiquei chocada porque a máquina mais uma vez estava prestes a substituir o ser humano! Mas a minha dúvida maior foi: quem compraria um equipamento desses? Quem confiaria mais em uma máquina do que em seu instinto, na  relação com seu bebê? Ok, mães inexperientes podem ficar aflitas com os primeiros choros, sem saber se a causa são cólicas, fome ou fralda suja (o último item é mais fácil, geralmente é fácil identificar por conta do odor que em nada parece perfume de rosas....rsrs). Mas em poucos dias, ficando 24 horas com o bebê, logo ela se torna uma expert naquele serzinho que antes parecia tão cheio de mistérios.
E agora isso, acabo de ler a seguinte matéria: pomada contra assaduras lança aplicativo que avisa quando é hora de trocar a fralda!!
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/vi-na-internet/aplicativo-hipogl%C3%B3s-avisa-se-fralda-beb%C3%AA-est%C3%A1-suja-213513478.html
O que é isso minha gente?? Posso estar enganada, mas vejo as mulheres de hoje cada vez mais perdidas em meio a tanta  tecnologia para "ajudar" a cuidar do bebê! Ao invés de se conectar ao bebê,essas tecnologias tornam as tarefas frias e automáticas.
Sem falar nos vídeos, brinquedos e uma infinidade de equipamentos que prometem entreter e deixar os bebês "mais espertos". O melhor brinquedo para o bebê é vc, mamãe (e papai também, claro!)! Brincar de esconder o rosto e achar, cantar, ler histórias, empilhar blocos, jogar bola, coisas simples e que muitas vezes são esquecidas.
Amo tecnologia, quem me conhece sabe disso, mas acredito que tem hora para tudo, e certamente um bebê não necessita de todos esses aparatos tecnológicos para crescer feliz!

segunda-feira, 11 de março de 2013

De volta para o passado

O tempo passa cada vez mais depressa, e na vida dos filhos é parecido com uma fase de videogame, quando vc pensa que já passou pela fase mais complicada, vem a próxima e vc se descabela para descobrir "novos truques" que te ajudem a passar mais essa fase.
Minha mocinha está cada vez mais mocinha. Ontem comprou com a mesada mais um livro (da mesma autora da série que ela está lendo), e o título diz tudo: " Manual de sobrevivência da garota descolada". Como sempre faço, estou lendo antes de entregar o livro para ela, assim podemos trocar ideias sobre o conteúdo do livro, esclarecer dúvidas, expressar nossa opinião sobre os temas abordados, etc. Já estou na página 127 (são 140 páginas) e super recomendo a leitura para garotas a partir de 8 anos (assim, mesmo que ainda não estejam na puberdade, já podem ir se preparando para quando acontecer com elas). Tenho certeza que a Renata vai curtir bastante o livro.
Também ontem minha cunhada esteve aqui em casa, e rolou o assunto sutiã, minha cunhada perguntou se a Renata queria um sutiã e ela veio me contar. Combinei que quando ela precisasse de um, a tia poderia dar o primeiro sutiã! Acho que ela gostou da ideia. Na escola algumas coleguinhas já usam (pois os seios já estão crescidinhos...), outras usam creio que para se sentirem "mais velhas", afinal, sutiã é coisa de mulher!heheh
Mas agora explicando o título desse post. Vendo a minha pequena crescer, lembro-me com clareza essa fase da minha vida, aos 9, 10 anos... Meus sonhos, desejos, tristezas, tudo vem à memória. É uma fase de ebulição, hormônios a mil, sentimentos confusos, em um momento queremos que tudo continue como sempre foi (tão mais simples brincar de boneca) e no momento seguinte, queremos ter liberdade para tomar decisões e sermos vistas como alguém que tem suas próprias ideias.
Minha pequena está assim, mais sensível, chora por qualquer motivo. Nesse ponto, somos bem diferentes, sempre fiz a "linha durona", detesto chorar na frente dos outros até hoje, fico constrangida. Mas entendo que os problemas da cabecinha dela são problemas enooooormes para ela, porque eu me lembro de me sentir muito incompreendida quando meu pai dizia: "a sua única preocupação são os estudos, vc não tem mais nada com que se preocupar..." O quê???? (eu pensava!) Como assim??? A última coisa que penso são os estudos!rsrsrs (pobres papais, sempre fui um problema quando o tema era escola...afff) Minhas preocupações eram outras, meu peso, a zuação dos meninos na escola, minhas amigas, enfim, tudo menos aritimética e gramática.
Por outro lado, Renata ainda não pensa em meninos (não como futuros namorados), por enquanto são apenas amigos, e quando o primo diz que vai ser namorado dela, ela apenas responde que ele é como um irmão. Também declara que não vai casar (menina, apaixonada pelo pai, deve pensar: bom, com meu pai não posso casar, e ele é o melhor homem do mundo, então não me caso com ninguém...kkk). Estou pensando em registrar isso em cartório, assim terei uma prova de que ela mesma disse isso...rsrs
Agora, voltando ao livro, quando a Renata chegar na página 109 teremos "a conversa". Sim, porque o livro não entra em detalhes de como tudo acontece, e sugere que a criança converse com os pais sobre o assunto " como os bebês são feitos"... Ui... Vou precisar de muuuuuuita concentração, espero ser o mais espontânea possível. Outro dia Renata se atrapalhou com as palavras e me perguntou se eu usava "camiseta" (ela queria mesmo era saber de camisinhas, pois tinha acabado de passar uma propaganda sobre o assunto). Bom, mas ela disse camiseta, e a resposta foi de acordo com que ela perguntou: claro que uso, todos os dias, olha só, estou usando agora...rsrss Tá, fugi do assunto, mas não menti nem deixei de responder a uma pergunta. Ah, e em outra oportunidade, esclareci para que serve a camisinha.
Agora é com vcs, amigas que tem filhas pré adolescentes, adolescentes, adultas: como foi essa fase para vcs e suas filhas? Havia espaço para o diálogo? Ela procurava vc para esclarecer as dúvidas ou havia uma distância quando o assunto era "delicado"? Espero os comentários! :o)
Baci
Thati

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Drogas

Então que ontem, assistindo a novelinha preferida de 10 entre 10 crianças na faixa etária de 6 a 10 anos (variando um pouco as idades...), abordaram o tema "Drogas". Tudo começou quando em uma cena um garotinho da sala da professora Helena (eles estão no terceiro ano, logo tem por volta de 8, 9 anos) viu uns garotos mais velhos, amigos do irmão (que deve ter seus 15 anos) fumando cigarro em uma pracinha. O aluno em questão contou para a professora, que então falou que as drogas são prejudiciais à nossa saúde, e ainda citou, tanto as lícitas quanto as ilícitas (o garotinho "sabe tudo" tratou de explicar o que isso queria dizer!). Então todas as crianças da sala disseram que nunca provariam em nenhuma droga. Pois bem, a cena passa, os pais do garoto que tem os amigos fumantes o colocam de castigo por ele ter "matado" aula, e o garoto foge do castigo e vai encontrar os amigos. Esses, dizem que para ele entrar "na turma", é preciso roubar algo do pai e trazer para eles. Os olhos da Renata estão arregalados, esperando o desenrolar da história... O garoto diz que não vai fazer isso, e vai embora. Ufa, Renata respira aliviada e diz: ele fez bem em deixar aqueles garotos, né mamãe? Respondo que sim, mas provavelmente, a desobediência dele, por ter fugido do castigo e desobedecido a ordem do pai que tinha proibido ele de andar com aquele garotos, provavelmente ainda ia ter uma consequencia... Bom, o garoto voltou para casa, pediu desculpas aos pais, e disse que não andaria mais com aqueles rapazes. Mas quando saiu de casa, os garotos o pegaram, e deram uma "ovada" nele! Isso demontrou que apesar de não ter seguido os maus conselhos dos "amigos", ele recebeu a consequencia por não ter atendido a ordem do pai na primeira vez que ele o alertou.
Aqui em casa nunca houve tabu para nenhum assunto, tudo é conversado e explicado de acordo com a capacidade de compreenssão da Renata. Ela sabe que existem drogas, que elas acabam com quem as usa e com as pessoas que amam os dependentes. Sabe que álcool e cigarro também são drogas, e graças a Deus, dentro de casa tem o bom exemplo de todos, ninguém fuma nem bebe! (minha sogra, que fumou por mais de 30 anos, parou depois de ter feito uma promessa, e isso já faz 9 anos!!!).
Creio que com orientação e firmeza na Palavra, podemos sim manter nossos jovens saudáveis e longe das drogas (sejam elas quais forem, as lícitas e as ilícitas).
E na casa de vcs, o assunto rola com naturalidade? As crianças fazem perguntas sobre o tema? Quero saber!
Baci
Thati

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Medo

Semana passada fomos aproveitar o feriado e demos uma chegadinha na praia (fomos Renata, eu, minha cunhada, cunhado e afilhado),ficamos por lá 6 dias. Foram dias incríveis, de muito Sol, brincadeiras na praia até o Sol ir embora, muito sorvete e diversão... Ok, daí vc já está se perguntando: e o que tudo isso tem a ver com o título dessa postagem? Explico: logo na viagem de ida pegamos uma tempestade daquelas que vc não enxerga nem um palmo a sua frente, eu estava ao lado do motorista, Renata atrás com o primo e a tia, e quando viu a chuva, se desesperou, chorando, dizendo que queria voltar para casa! Todo esse medo de chuvas fortes tem uma explicação, certa vez, há uns 2 anos atrás, estávamos indo visitar uma amiga minha que mora em Mairiporã, já na estrada pegamos uma chuva medonha, tempestade mesmo, a água ia subindo, e passava com uma velocidade que eu nunca havia visto. Naquela ocasião fiquei mesmo com muito medo, estávamos em um lugar desconhecido, sem saber direito para onde fugir, e a chuva piorando cada vez mais... Desde então, toda vez que chove e estamos no carro a Renata fica nervosa.
Passada a chuva, fizemos uma viagem tranquila, graças a Deus, logo que a chuva parou a Renata se acalmou.
Chegando na praia, ao irmos em um restaurante, a Renata sempre lembrava a todos de fechar o carro, pois era perigoso um bandido tentar roubá-lo. E enquanto jantávamos, vários raios caíam, fazendo um clarão ao longe, e a pequena disse que tinha medo de raio. Minha filha vê jornal (por mais que eu evite, depois do almoço, a tv fica ligada sempre no jornal, e notícias de morte por raios são frequentes nessa época do ano, assim como a violência sem fim!). A certa altura, minha cunhada não se conteve e disse: pára com isso menina, tem medo de tudo!!! A Renata nunca foi uma criança medrosa, pelo contrário, era um perigo, pois ia com qualquer pessoa, brincava sem medo nenhum em qualquer brinquedo de parques ou buffets infantis, nunca teve medo de animais, nem de escuro a única coisa que a assustava era muito barulho, já que em casa somos mais silenciosos (hoje em dia menos, por conta dos meus gritos para escovar os dentes, fazer lição, arrumar a camaaaaaaa...kkkkk).
Mas sinto  que com o passar dos anos fui passando para ela alguns dos meus medos. Por exemplo, medo de barata: ainda pequena transmiti esse pavor para ela (infelizmente!). Medo da violência, estar sempre alerta. E por aí vai...
Agora queria saber de vcs e seus filhos, do que tem medo? Crianças pequenas se assustam com barulhos fortes, às vezes tem medo de cachorros, do escuro, essas coisas, mas e quando crescem, como lidar com os novos medos que surgem? Não acredito que fingir que coisas ruins não acontecem seja a solução, mas também não quero criar uma neurótica que tem medo de tudo!
Baci
Thati

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Intolerância Religiosa

Vou começar com a definição que achei para o termo que dá título ao post:

"Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças religiosas de outros." Origem: Wikipédia.

Sou cristã, nascida na igreja (ok, podem fazer a piadinha "ué, não nasceu no hospital?"), filha de pais batistas. A Bíblia é meu manual, Cristo é meu Salvador.
Estamos no ano de 2013, e custo acreditar que ainda existam pessoas, "cristãs" (sim, porque cristão é quem segue a Cristo, e Cristo deixou mandamentos bem claros sobre o amor) que perdem tempo discutindo sobre pessoas. Digo isso porque o burburinho sobre a entrevista do pastor Malafaia para a Marília Gabriela foi assunto nas redes sociais, então fui assistir a tal entrevista. E já de cara adianto que não vou entrar na onda de "falar bem" ou "falar mal" do entrevistado. Ele será julgado por Deus, tanto pelas coisas boas, quanto pelas más, esse julgamento não cabe a mim.
Quando Jesus foi perguntado sobre qual era o maior mandamento, vcs lembram a resposta que Ele deu? " Respondeu Jesus: "Ame o Senhor o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento. Este é o primeiro e o maior mandamento. E o segundo é semelhante a ele: "Ame o seu próximo como a si mesmo." Mateus 22:37, 38,39
Simples assim. O primeiro amar a Deus acima de todas as coisas, e o segundo (que Ele mesmo diz que é semelhante ao primeiro, pois quem ama a Deus, não pode odiar uma criatura Dele), amar o seu próximo como a ti mesmo. Será que essas pessoas não percebem que essa discussão sobre "qual a melhor igreja" não leva a lugar nenhum? Aliás, leva sim... Leva os que ainda não conhecem a Palavra se afastarem de toda e qualquer igreja, afinal, devem pensar" se nem eles se entendem, eu é que não quero me meter nessa confusão". Cada um tem sua fé (ou não, no caso de ateus) e devem ser respeitados e amados por todos, especialmente nós, seguidores de Cristo!
Aqui em casa só a Renata e eu vamos à igreja. Minha sogra se declara católica, meu marido não comenta o assunto. Mas nunca há desrespeito aqui em casa por causa de religião. Como alguns sabem, moramos na casa da minha sogra,logo, existem alguns adornos católicos por aqui, como santinhos, imagens, etc. Se é do meu gosto? Não. Mas a casa é dela, ela decora como ela quiser, certo? A Renata às vezes faz perguntas sobre as diferenças das igrejas... Porque na igreja católica tem imagens de santos e na nossa não tem? Explico de forma simples, sem denegrir a igreja católica, como disse, cada um tem sua fé, eles tem a deles, nós a nossa. E eu espero que com essa experiência que ela tem em casa, aprenda a respeitar e amar todas as pessoas, independente de religião, raça, ou qualquer outra coisa.
E vcs, o assunto religião é tema nas conversas de família? Frequentam alguma igreja (templo, culto, sinagoga, etc)?

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Classificação Indicativa

 
 
Todo mundo já reparou que faz algum tempo que os programas da TV aberta vem com uma classificação indicativa, certo? Pois é, ontem foi domingo, dia de ir à igreja, e as salas de ensino para as crianças retomaram suas atividades, agora a Renata está na sala de 9 à 10 anos. Quando ela saiu, perguntei como foi, o que estudaram, e ela disse que os professores perguntaram quem assistia a programas cuja classificação era maior que a idade deles... Todas as crianças levantaram a mão! (inclusive ela!). Mas ela disse que se explicou, dizendo que só assistia a esses programas quando estava comigo e eu deixava (o que é verdade). Os professores explicaram que eles não deveriam assistir a esses programas com recomendação de idade maior que a deles. Concordei, disse que é verdade, afinal, cada programa é pensado especialmente para uma faixa etária. Uma vez escutei um pedagogo dizendo que o problema não é o que a criança assiste na TV, e sim o fato dela estar sozinha ao assistir um programa, sem ninguém para orientá-la, responder suas dúvidas, esclarecer questões. Concordo com ele (em partes, há programas que nem com supervisão rola!). Aqui em casa a Renata acaba "assistindo" Malhação, porque nesse horário geralmente estou na sala, e minha sogra sempre assiste essa novelinha sem fim...(acho que ela é a única que ainda assiste!). A classificação indicativa é de 10 anos, geralmente a Renata fica desenhando, lendo, mas sei que ela está de "antena ligada", às vezes falam alguma coisa e ela pergunta: "mãe, o que é tal coisa"? Confesso que muitas vezes fico numa saia justa, porque ainda não pensei em como responder a tal questão, mas tento esclarecer da melhor forma, de acordo com o entendimento dela e sempre, sempre dizendo a verdade. Quando ela está vendo TV sozinha, os programas que escolhe são geralmente da tv a cabo, como Mister Maker, e agora está numa fase de assistir a desenhos com o áudio em inglês ou espanhol!rsrs A novelinha mais amada de todas as crianças do Brasil (preciso dizer o nome?) também faz sucesso aqui em casa, e eu costumo assistir com ela, conversamos sobre o que acontece, sobre as atitudes dos personagens e até tiramos sarro da maneira tosca como fazem propaganda de tudo na novela (de sabonete à purificador de água...kkkkk). Às vezes me dou ao luxo de assistir algum filme de tarde, se a classificação é livre e ela se interessa, pode ver comigo, do contrário, ela usa o tempo para fazer outra atividade (ler, tocar teclado, desenhar).
Gostei muito do tema ter sido abordado na sala da igreja, eles estão em uma fase de curiosidade máxima, e nem sempre estão preparados para assistir determinado programa.
E vcs pais, como lidam com essa "censura"? A molecada assiste a qualquer programa na tv ou há restrições? Costumam assistir programas juntos?
Baci
Thati


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Crianças Terceirizadas

Ontem fomos (Renata e eu) ao cinema com a minha irmã. Como de costume, observei muitas mães com suas sacolas de compras e a babá ao lado, empurrando o carrinho do bebê. No retorno para casa, me lembrei de um post feito em um blog que causou o maior alvoroço na blogosfera materna. O post tinha como título "dicas de como viajar com a babá". Tirando o tom arrogante com que a dona do blog se referia a babá, o que mais deixou as mães indignadas foi o descaso da mãe com o filho pequeno. Ela chegava a dizer que foi ótimo ter levado a babá nas férias porque assim podia sentar na cadeira de praia e ler uma revista enquanto o rebento era entretido pela babá... Então me lembrei do tíltulo de um livro e procurei no google, logo encontrei essa entrevista maravilhosa, com um médico pediatra com mais de 40 anos de consultório (sinal de que já viu e ainda vê muita coisa!), e vários livros escritos sobre as crianças. Segue o link da entrevista, assistam, vale muito a pena!

http://www.youtube.com/watch?v=w1CvvDWkd_0

Comentava com a minha irmã de que às vezes eu tinha a impressão de que estava ficando doida, será que só eu acho, no mínimo descabido, uma mãe que vai na igreja e leva junto a babá?  Ah, ela não convidou a babá para assistir ao culto, ela levou a babá para que ela ficasse na salinha com as crianças. Ok, vc vai dizer que talvez ela não tenha confiança nos professores da salinha, então que ela mesma ficasse com as crianças! Ah, mas ela que assistir ao culto... Na igreja que frequento os cultos são gravados, vc pode assistí-lo em casa (sim, não é a mesma coisa, não tem a comunhão com os irmãos, mas essa fase da criança pequena vai passar, e vc poderá retornar aos cultos normalmente).
É normal, a mulher ir ao shopping fazer compras com um bebê, e levar junto a babá? Aí vão dizer: ah, mas ela paga a babá, tem que aproveitar o serviço. Entendo uma mulher que trabalha fora, que precisa ajudar no orçamento familiar, e por isso contrata uma babá para que essa cuide da criança no período que a mãe está ausente. Mas uma mãe, que não trabalha fora de casa, e contrata uma babá para não precisar se ocupar com a criança, desculpa, mas isso não entendo.
E aos finais de semana, com as pracinhas lotadas de "mulheres de branco", e mães e pais ao celular, sem nem sequer lançar um olhar para o filho.
O Dr. José Martins Filho está certíssimo em levantar a questão:  será que vc que pensa em ser mãe ou pai, tem vontade e disposição de educar uma criança? Como uma mãe tem coragem de dizer que não tem paciência com crianças, por isso deixa com a babá? Crianças exigem tempo, de qualidade e em quantidade, como bem disse o Dr, se engana quem pensa que um beijinho e "eu te amo" já resolvem tudo. É preciso investir tempo, e não só dinheiro em mil e uma atividades para as crianças ficarem ocupadas.
O que eu penso é que a vida é feita de escolhas, ter um filho é uma escolha seríssima, requer amor, comprometimento e dedicação, e não tem nada de errado em não querer ter filhos, errado é ter filhos e tercerizá-los.

Baci
Thati

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Respeitável Público!

 
 
Dia 25 de janeiro é feriado em São Paulo (aniversário da cidade) e aproveitamos o fim das férias e fomos para praia com a pequena. Estrada vazia, ao chegarmos na cidade nos deparamos com o Circo Stankowich! No mesmo dia fomos conferir o espetáculo! Eu me lembro de ter ido ao circo uma única vez, mas com sinceridade, não me recordo de muita coisa. Já fazia algum tempo que eu queria levar a Renata no circo, faltava apenas a oportunidade (e ela chegou!).
Friozinho na barriga, aquela sensação de estréia no ar, quando o espetáculo começou meus olhos encheram d'água! Vem aquela saudade da infância, da inocência, dos olhos que brilham a cada nova descoberta. A Renata? Ela amou! Curtiu com a gente cada momento, e elegeu o homem que andava em um círculo gigante o melhor número.
O Du e eu achamos o melhor do espetáculo o palhaço, impressionante como sem emitir nenhuma palavra ele fazia todo mundo gargalhar!
Esse é um passeio que eu recomendo, vale muuuuito a pena!
E vcs, já levaram os filhos ao circo? Como foi a experiência?
 
PS* Aqui está o site do circo que fomos:http://www.stankowich.com.br/o_circo.html
 
Baci
Thati
 
 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Obesidade

Escolhi o título "Obesidade" e não "Obesidade Infantil" porque esse não é um problema exclusivo das crianças, pelo contrário, geralmente a criança obesa tem pais obesos. Eu lutei com a balança desde que me entendo por gente, já na infância o pediatra aconselhou minha mãe a não oferecer alimentos calóricos devido ao meu sobrepeso. E passei a vida assim, na adolescência fazendo dietas malucas, emagrecendo muito, mas engordando logo em seguida (devo ter tocado muito forró tamanho foi o efeito sanfona em minha vida!rsrssr). Cresci, e já adulta passei a consultar endocrinologistas, alguns receitavam remédios (que me deixavam doidinhas, meu marido lembra bem...kkkk), outros passavam dietas altamente restritivas (fácil entender, corte açúcar, fritura, gordura e coma muito mato!). Não é de se estranhar que nada disso funcionou. Porque o que funciona não é dieta, é mudança de hábito. Quem faz uma dieta pensando em atingir a meta de depois "voltar a vida normal", certamente vai engordar tudo de novo. Demorei para entender, mas controle alimentar é para vida toda.
Mas vamos falar das crianças. Antes mesmo da Renata nascer eu já me preocupava com a questão do peso dela. Explico: não desejava que ela passasse pelo que eu passei a vida toda, brigando com a comida, tentando vencer a compulsão. Não consegui amamentar por muito tempo (ela só mamou até os 3 meses), mas isso não é desculpa para ter um filho gordinho (dizem as pesquisas que bebês que não foram amamentados com leite materno tem mais tendência de se tornarem adultos obesos). A amamentação é só uma parte (importantíssima, mas apenas uma parte), depois que eles passam a se alimentar como nós, a responsabilidade em oferecer alimentos saudáveis é nossa! Não vou dizer que a Renata ama brócolis, come salada todo dia e nunca come doces (doce para ela é bala e pirulito!). Tudo é uma questão de exemplo, eu não como salada todos os dias. Mas ela não fica um dia sem comer feijão, gosta muito de bife e não dá a mínima bola para bolachas recheadas, bolos, batata frita, enfim, tem uma alimentação razoável (digo razoável porque em termos de legumes e afins ela é bem seletiva, salada para ela é só alface e tomate, o resto ela torce o nariz).
O apelo para o consumo de produtos industrializados com marcas que envolvam personagens infantis é grande, é só vc ir até o supermercado e ver quantos sucos, bolachas, salgadinhos, macarrão e uma porção de outros produtos trazem na embalagem os personagens preferidos da garotada. As propagandas na tv também incentivam a compra desses produtos.
Então as mães resolveram se unir contra esse bombardeamento de produtos voltados para o público infantil. Mas eu me pergunto: ok, ninguém merece propaganda de suco com palhaços a todo instante na tv, mas quem compra esses sucos? As crianças? Não! Quem compra são os pais, que não resistem aos apelos infantis e pensam que não custa nada pagar 1 real num suquinho e garantir o satisfação dos pequenos. Mas essa atitude custa caro. A saúde da criança vai pagar mais tarde, caso ela tome o dito cujo diariamente. E quando a criança resolve fazer um escândalo, daqueles dignos de Oscar, se jogando no chão do mercado para que os pais comprem a bolacha dos bichinhos... Os pais cedem ao apelo?
Agora querem proibir a venda de "brindes" nos fast foods.... Quem compra esses lanches? Acorda pessoal, quem compra somos nós, pais! Se não queremos  que nossos filhos comam algo, é só não comprar, simples assim! Ah, mas a criança vai pedir, vai ficar com vontade, todos os amiguinhos comem... Se temos convicção de que algo não vai fazer bem ao nossos filhos, temos que ser firmes, é pelo bem estar deles!
Eu compro sim lanche em fast food, mas não sempre. Às vezes a Renata pede (na verdade mais interessada no brinde do que no lanche) e numa boa digo que não. Ela aceita, sabe que não adianta discutir (manda quem pode, obedece quem tem juízo!).
E graças a Deus, a pequena segue crescendo saudável e sem problemas com a balança, e espero que seja assim para vida toda, pelo bem da saúde dela!
E vcs, se preocupam com o tema?  As crianças comem de tudo, ou torcem ou nariz para alguns alimentos (ou para muitos)? Como lidam com as propagandas cujo alvo são os pequenos consumidores?
Baci
Thati

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Amar com os defeitos

Esse vídeo tocou meu coração, quantos casamentos não seriam desfeitos se as pessoas entendessem que ninguém é perfeito, que as relações não são perfeitas, mas que apesar de todos os defeitos é possível amar uma pessoa de todo o coração!

http://www.youtube.com/watch?v=HfwNHzp0hgY

Quantas famílias não estariam mais unidas se cada um percebesse que o que imaginamos que o outro deveria fazer (ou ser) não depende de nós, e sim da escolha de cada um? Porque perder tempo e energia tentando mudar outra pessoa (sendo que só ela mesmo pode mudar, se assim quiser)?
Que exemplo estamos dando para os nossos filhos quando só criticamos outras pessoas (ei, não sou miss perfeição não, faço isso também, mas tento me policiar, esse não é o tipo de comportamento que eu quero ver minha filha imitando), sendo que nós mesmos somos imperfeitos?


"Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. "Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: 'Deixe-me tirar o cisco do seu olho', quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão.
Mateus 7:1-5

A Palavra de Deus nos ensina como proceder em todas as situações, basta lê-la (e colocar em prática, só ler não adianta!).
E para finalizar, amo meu marido imperfeito, mas perfeito para mim, pois foi resposta de oração e sei que ele é o homem que Deus separou para ser meu marido, antes mesmo do meu nascimento.

Baci
Thati

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Começo, meio e fim

 


Em algum momento da vida, as crianças tem contato com a morte. Pode ser a morte daquele feijãozinho que ela plantou com tanto carinho no algodão, a morte de um peixinho, de um cachorro, ou até de um parente. A forma como lidamos com o assunto faz toda a diferença. Sei de histórias de mães que sem coragem para contar que o passarinho morreu, comprou outro rapidinho e colocou no lugar do finado pássaro. Não acho legal. A verdade (de acordo com o entendimento e idade da criança, claro!), é sempre melhor. A criança enganada questionou: - esse pássaro não parece o mesmo... A mãe, sustentando a mentira inventou que era porque haviam trocado a ração, então ele estava mais gordinho, e por aí foi...
Desde bem pequena, fui introduzindo o assunto na vida da Renata. Começando com as plantinhas, o feijãozinho mesmo (que ela amava cuidar, e ele crescia tanto, brincávamos que ia parar no meio das nuvens, como o do João e o pé de feijão!rsrs), mas em certo momento, o feijãozinho morria. Ela ficava tristinha, mas aí era hora de explicar, que tudo na vida é assim, nasce, cresce e morre. Depois vieram os peixinhos... Alguns ela sofreu, outros nem tanto. Quando a nossa cachorrinha morreu (depois de 16 anos, muito bem vividos!) a Renata estava com uns 5 anos... A Agatha já estava fraquinha fazia um tempinho, com alguns tumores pelo corpo, enfim, sabíamos que não iria demorar... Um dia ela amanheceu passando mal... Meu marido enrolou ela no cobertor e ele e minha sogra foram para  a clínica veterinária, sabendo que ela provavelmente não voltaria mais... Lembro do carro saindo e do meu marido dizendo para a Renata se despedir, talvez ela não voltasse pra casa. Ela se despediu, e quando foram embora começou a chorar, e disse que não queria que a Agatha morresse... O tempo passou, e dias depois chegou uma cartinha do veterinário, dizendo que nossa cachorrinha estava bem e feliz, no céu dos cachorros, brincando com muitos amiguinhos! Aquilo acalmou o coração da pequena, confirmamos  a carta, e assim ela entendeu que tudo na vida tem seu começo, meio e fim. Claro que o fato de termos outra cahorrinha (uma daschund muito fofa!) ajudou um bocado, mas a Agatha era única, como cada ser vivo é.
Ano passado minha amada vó faleceu. Foi duro, mas também sabíamos que o fim estava próximo, porém nunca estamos preparados quando acontece. Na ocasião do enterro, perguntei se a Renata queria ir, ela como sempre, diplomática, respondeu: vcs que sabem. Disse a ela que não, essa decisão era dela, ela tinha que decidir. Ela preferiu não ir. Claro que o contato que ela teve com a Bisa foi muito diferente do contato que tive com a minha vó, logo a relação era muito diferente. Mas ela sentiu mais por me ver tão triste. Faz parte, "curtir" a tristeza, chorar, viver isso da forma que vc achar melhor, mas nunca, nunca esconder seus sentimentos.
E assim a vida segue, ver nossos filhos sofrendo nos faz sofrer ainda mais, mas esse é o tipo de situação que não depende de nós, não temos como evitar.
Dedico esse texto para minha amiga Alessandra Linhares e sua família (em especial seus filhos), que hoje perderam uma grande companheira, a Kimmy...

PS* O livro que ilustra esse post trata do assunto morte de uma forma bacana e com um final feliz!
Baci
Thati

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Tudo novo de novo!

É isso aí, começo de ano, já na segunda quinzena de janeiro, hora de providenciar o material escolar.
Alguns dias atrás fomos comprar a mochila nova, presente da Vó que não resiste aos pedidos da netinha... E é claro, mochila nova tem que ser da Monster High (quando vai passar essa fase, me diz que é logo?rsrsrs). Mochila e lancheira nova (sim, papai deu a lancheira, já que a Vovó comprou a mochila), hora dos lápis, cadernos, apontador, tesoura e tudo mais que uma garotinha de 9 anos precisa para começar bem seus estudos. E me vem à memória meus tempos de criança, da felicidade em ver os cadernos novos, livros sem "orelhas", tudo novinho em folha (livros devidamente encapados, para durarem mais!). Para criança é importante esses itens novos (não precisa ser nada caro, como uma mochila nova se a do ano passado ainda está em condições de uso!), é bacana ter lápis novos, um estojo diferente, acredito que tudo isso incentiva a criança a querer retomar os estudos. Férias são excelentes, brincar sem o compromisso de ter hora para lição de casa, fazer passeios, ver tv até mais tarde... Às vezes a volta às aulas se torna um pesadelo! Então esses mimos fazem a criança lembrar do lado bom, dos amigos que vai rever, da hora do recreio, de como é bacana aprender coisas novas.
Agora é com vcs, como estão os preparativos? As crianças se empolgam com os itens comprados? Pedem itens com os personagens favoritos (sempre os mais claros, óbvio!rsrs). Como vcs lidam com esses desejos, compram tudo de acordo com o gosto do pequeno estudante ou deixam escolherem só alguns itens?
Baci
Thati

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Faça a diferença!


"Um escritor morava na praia, junto a uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs caminhava à beira do mar e pela tarde ficava escrevendo.
Um dia ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, reparou em um jovem pescador que recolhia estrelas do mar da areia para jogá-las novamente de volta ao mar.
Por que está fazendo isso? Perguntou o escritor. O pescador respondeu: vc não vê? A maré está baixa e o Sol está brilhando, se ficarem na areia vão secar e morrer!
O escritor espantou-se e respondeu: meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia neste mundo e milhares de estrelas do mar pelas praias, que diferença faz? Vc joga umas ao mar e a maioria vai perecer de qualquer forma.
O pescador pegou mais uma estrela, jogou de volta ao mar e olhou para o escritor. PARA ESSA EU FIZ A DIFERENÇA!
À noite o escritor não conseguiu fazer nada.
De manhã voltou à praia, procurou o jovem e começaram a lançar as estrelas do mar de volta ao mar.
Sejamos, portanto, mais um dos  que querem fazer a diferença!

Autor Desconhecido"

Me lembro claramente das ações que minha mãe praticava para fazer a diferença. No prédio em que morávamos o número de adolescentes era grande, e sem ter o que fazer, acabavam aprontando pelo condomínio! Mas isso só quando não existia o "clubinho da Tia Mara". Minha mãe organizava passeios, festas (lembro dela fazendo os convitinhos em forma de picolé para a festa do sorvete, em forma de pijama para a festa do pijama...), concursos, e jogos de perguntas e respostas. Os prêmios eram coisinhas simples, bombons, balas, mas todos participavam, na maior animação, sem brigas nem confusão. E até hoje, homens engravatados e mulheres com filho no colo se recordam do "Clubinho da Tia Mara". Também me recordo da época que ela fazia um trabalho em uma favela, ao lado de uma amiga, iam lá semanalmente, reuniam as crianças e contavam histórias da Bíblia. O mais bacana é que minha mãe nos envolvia nessa ação, minha irmã do meio que sempre desenhou muito bem fazia a ilustração do versículo a ser estudado, minha mãe escrevia à máquina os versículos, xerocava, então chegava a minha vez: recortar! Sempre fui boa nisso, recortava a ilustração, depois o versículo, pintava o desenho e minha mãe grampeava os dois juntos. Ela fez diferença na vida daquelas crianças carentes.
Eu tento seguir o exemplo da minha mãe, participando de um projeto que amo, o Love Quilts (ainda não conhece? Corre lá: www.lovequiltsbrasil.org), sendo voluntária no berçário da igreja que frequento, e assim, tento ensinar a minha filha que é mais feliz aquele que faz alguém feliz do que aquele que só espera receber. A alegria de uma criança ao ver seu acolchoado pronto, a gratidão de uma mãe que conseguiu assistir a um culto na igreja porque alguém cuidou do seu bebê, tudo isso não tem preço.
E lá longe, quando estive no Canadá, vi como as atitudes "falam" mais do que mil palavras! Minha Vó pediu que eu levasse umas pêras para a vizinha de baixo, eu com meu inglês "capenga" me enchi de coragem e fui (antes minha Vó me disse o que eu devia dizer em inglês...rsrs). Ao me receber, ao trocarmos poucas palavras, a senhora disse: é costume no Brasil sempre levar algum mimo quando visitam a casa de alguém? Sua Vó nunca veio aqui em casa de mãos vazias!" Isso é gentileza! Minha mãe sempre fez isso também. Não precisa ser nada elaborado, uma receita maravilhosa, é o gesto que conta!
Eu quero ser como minha mãe é, e como minha Vó foi, uma pessoa gentil, que gosta de agradar o próximo e fazer a diferença!
Baci

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Trabalho de criança é pouco...

Já dizia minha querida Vovó: "trabalho de criança é pouco, mas quem não aproveita é louco!". Não estou falando do trabalho infantil nas carvoarias ou em propagandas e novelas, estou falando daqueles serviços domésticos que os pequenos amam fazer (pelo menos enquanto são pequenos, vamos ver como ser comportarão na adolescência...rsrs). Renata sempre gostou de me imitar nos afazeres "do lar", como passar roupa, tirar o pó (tenho uma foto dela com mais ou menos 1 ano e meio "limpando" um móvel, com paninho na mão e tudo!!kkk), lavar louça (ganhou aquelas cozinhas com pia, geladeira e fogão tudo junto aos 2 anos de idade), e por aí vai. Ela cresceu, mas continua amando me ajudar em todas as tarefas, muitas vezes se oferece para ajudar secando a louça, ajudando a recolher as roupas do varal, mantendo o quarto dela em ordem (essa parte é a mais complicada, sei que não devemos "rotular" as crianças, mas ela tem uma tendência a ser bagunceira que eu tenho certeza que "puxou" da tia, nunca sabe onde estão suas coisas...affff). E acredito que envolvendo as crianças nas tarefas de casa elas entendem que cada membro pode contribuir um pouquinho, assim não fica cansativo para ninguém. Fico feliz em ver meu marido ajudando nas tarefas da casa, quero que minha filha cresça com esse exemplo de que não é porque o pai trabalha fora e trás o dinheiro para casa que as tarefas do lar devem ficar todas por conta da mãe. E vcs, mães de meninos, espero que ensinem a eles que nenhuma mão cai de levar o prato até a pia, que homens lavam louça sim (quantas vezes vi meu pai lavando louça nos fins de semana, era uma forma de dizer a minha mãe: vc merece descansar nos fins de semana!) e mulheres são companheiras, não empregadas. Fica a dica: as crianças aprendem o que vivenciam!
Baci

domingo, 13 de janeiro de 2013

Ou Isto ou Aquilo


Acho lindo esse poema! Simples e verdadeiro. Na vida tudo são escolhas, e como eu vivo repetindo para Renata, na vida não se pode ter tudo. Certo dia no começo do ano passado Renata voltou um pouco "bicuda" da escola. Ao perguntarmos qual era o problema, ela revelou: somente ela e outro colega de classe não recebiam mesada! Explicamos que na medida do possível, fazíamos as vontades dela comprando as figurinhas que ela queria, os lanches com os tais brindes, e tudo isso custava dinheiro, e se ela tivesse uma mesada, essas coisas ficariam por conta dela. A Vó declarou que ia dar a mesada - brilho nos olhos da criança, uma nota de 20 reais na mão dela! Decidido, explicamos que agora o dinheiro seria administrado por ela, se acabar antes do mês acabar, só no mês seguinte. Não demorou muito para ela perceber que o tal lanche com brinde custa uma pequena fortuna, que a revista que ela gosta custa quase metade do valor da mesada, que figurinhas são "baratinhas", mas se vc comprar muitas a grana acaba, enfim, ela percebeu que "ou isto ou aquilo"!  Claro que houve uma tentativa de voltar atrás, deixar de ganhar a mesada e voltar a receber pequenos mimos sempre que possível, mas a resposta foi negativa, combinamos dela receber a mesada, e assim vai continuar. Acredito que a mesada educa pais e filhos (quando os pais obedecem as regras estabelecidas e não dão mais dinheiro caso a "fortuna" do rebento acabe antes dos desejos satisfeitos...rsrsrs). Todos temos desejos, vontades, mas a verdade é que para viver precisamos de pouco (e esse pouco, já é muito!): uma casa para morar, alimento, roupa, isso é o fundamental, certo?
" e, de fato, é grande fonte de lucro a piedade com o contentamento. Porque nada trouxe para este mundo, e nada podemos daqui levar;  tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes." 1 Timóteo 6: 6 - 8.
Em uma sociedade onde somos bombardeados todos os dias por comerciais dizendo que precisamos de tal produto para sermos felizes, essa verdade bíblica nos mostra o contrário. Ao invés de estarmos sempre querendo mais, que tal agradecermos por tudo que temos? Esse é o desafio, fazer nossos filhos entenderem que eles são muito abençoados.
Agora me contem, e na casa de vcs? Tem mesada? A garotada reclama das coisas e sempre quer mais (no melhor estilo Tubarão, vc  dá a mão e ele já quer o braço, o corpo...kkkk)? E vc, contribui para esse consumo (sendo consumista) ou segura a onda?

Baci
Thati

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Crianças e a internet

As crianças de hoje já nascem sabendo mexer no computador, celular, DS, ipad, ipod, ai sei lá mais o quê...rsrsrs São frases que ouvimos a toda hora. E é verdade, as crianças crescem cercadas desses aparelhinhos fantásticos e se viram muito bem com eles.
Minha pequena ama computador. Tá, eu admito (de novo!) eu incentivei desde novinha! Com dois anos sentava ela no meu colo e colocava um cd interativo chamado "meu pequeno mundo", uma casa virtual com cômodos, objetos e jogos para a criança interagir. Depois veio o "Coelho Sabido", e joguinhos na internet, etc. Ok, mas qual o limite de tudo isso? No começo era bem limitado, poucos minutinhos, mesmo porque, acredito que criança pequena tem mais é que primeiro experimentar o real para depois passar para o virtual, nada de "esquecer " a criança no computador.
Há 3 anos atrás ela descobriu o Club Penguin, eu já havia lido sobre o site, mas achei tão fantástico que fiquei quietinha, esperando para ver quando ela descobriria... Ela descobriu através de um coleguinha da escola. Desde então tem o tal avatar de pinguim, e joga todos os dias. No começo eram só alguns dias da semana, e cerca de 40 minutos. Agora aos nove anos, ela acessa todos os dias, e não fica mais só no CP, gosta do site da turma da Mônica (gosta de ler as tirinhas e até manda para gente por e-mail as que ela gosta mais!), dos jogos do Super Meninas, e ficar pesquisando sobre livros, brinquedos. Mas tudo isso com supervisão. Não, não fico do lado dela o tempo todo, mas ela sabe em quais sites pode entrar, e se quer ver algo novo, me pergunta se pode. Uma vez li uma matéria na revista Crescer que comparava navegar na internet como a ensinar a criança nadar: no começo vc fica do lado, coloca bóia e vai ensinando. Depois de um tempo ela até pode nadar sozinha, mas sempre com supervisão de um adulto. Amei a comparação! Ela já entende por exemplo que muitas pessoas se passam por outras na internet, logo nem tudo que lemos e vemos na internet é verdadeiro ou seguro. No CP por exemplo, ela só tem acesso ao bate papo seguro, já com frases prontas. Às vezes dá indiretas de que gostaria de ter um facebook. A resposta é sempre a mesma: quando tiver idade suficiente, poderá ter. Se não me falha a memória, o facebook coloca a idade de 13 anos como idade mínima. Então resolvido, quando for permitido terá. Mesmo porque, como a maioria  dos usuários são adultos, vejo muitas postagens que considero inadequadas para crianças.
E vcs, como se relacionam com as tecnologias que tanto fascinam crianças e adultos? A criançada curte um computador? Games? Existe um controle com relação a horário e conteúdo do acesso?
Baci
Thati

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

M de...Menarca!

Não, sem susto, ela ainda não chegou para a minha filha! Mas segundo a wikipedia a menarca pode ocorrer entre os 9 e os 18 anos (18 anos??? Alguém conhece uma mulher que ficou menstruada só aos 18 anos??????). Isso significa que talvez não demore tanto para acontecer com a minha pequena, dizem que a idade em que a mãe teve sua primeira mesntruação pode ser um indicativo de quando acontecerá com a filha. Eu fiquei aos 10 anos, muito novinha eu acho. Apesar de ter me sentido "importante" como as demais mulheres da casa, senti que perdi um pouco da minha infância. A gente passa a se preocupar com "a data da visita", possíveis manchas na calça (quem nunca amarrou um moletom na cintura que atire o primeiro absorvente!rsrsrs), verificar mil vezes no espelho se nada está aparecendo, e por aí vai. Mas passando por outros blogs, descobri que para algumas mulheres a chegada da menstruação foi como um ritual de passagem, com direito a parabéns, bolo, flores e muita comemoração. E fiquei pensando... Como vai ser quando acontecer com a minha pequena? Achei lindo o comentário de uma moça, dizendo que ganhou rosas vermelhas do pai, porque ele disse que era assim que toda mulher deveria ser tratada! Achei de uma delicadez sem fim! Ah, uma coisa que eu de-tes-ta-va, era quando alguma tia perguntava: já ficou mocinha? Aquilo simplesmente me irritava, acho que na minha cabeça o assunto era pessoal demais e eu não queria sair contando para todo mundo o fato, e pensava, que coisa mais boba, ficou "mocinha", eu já era mocinha antes...kkkkk E vcs meninas, como aguardam a chegada da menarca de suas filhas? Já pensaram no assunto? O que dizer, como explicar todo o processo que leva a menstruação, comemorar, não comemorar... E a experiência de vcs, como foi?
Baci
Thati

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Doidas Demais

Pois bem, estava assistindo de novo esse filme:

Doidas Demais

Sinopse:

"No final da década de 60 era difícil não encontrar Suzette (Goldie Hawn) e Lavinia (Susan Sarandon) junto aos grandes astros do rock'n'roll da época. Apelidadas de "Banger Sisters", elas viveram intensamente este período e tem fotos para provar isto. Porém, mais de 20 depois, a vida de ambas mudou bastante. Lavinia agora é uma pacata dona-de-casa, que serve de exemplo na comunidade onde mora. Já Suzette manteve-se fiel à sua juventude. O tempo afastou ambas, até que Suzette, em dificuldades, resolve recorrer à amiga em busca de apoio."

Bom, a sinopse já diz tudo! Como seus filhos reagiriam se soubessem do seu passado? Vc era a garota comportada, que fazia tudo certinho, ou mudou muito, como a personagem Lavinia, que depois de casada é a típica "mãe e esposa exemplar".  Eu confesso que só de imaginar a Renata descobrindo as peripécias que eu aprontava começo a suar frio...rsrrs Mas acho que um dia ela vai saber (quando tiver capacidade para entender que nunca deve tentar nenhuma das minhas maluquices!kkk), pelo menos era o que eu dizia para minha melhor amiga, quando a arrastava para aprontar alguma: "ei, um dia vamos contar isso para os nossos netos e eles nem vão acreditar!!!"

Baci Thati


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Dia do Leitor

Hoje como é o dia nacional do leitor, o tema desse post não poderia ser diferente: livros!
 Sempre fui uma leitora voraz, desde pequena minha mãe me incentivou a ler, comprava muitos e muitos livros e eu me recordo de ficar horas sentada na sacada do apartamento lendo. Por isso os livros já faziam parte da vida da minha pequena antes mesmo dela nascer, ganhei muitos livrinho que eram da casa da minha mãe quando fiquei grávida, outros compramos, e assim a pequena biblioteca dela foi crescendo.
Quando a Renata começou a aprender a ler confesso que fiquei tensa: pedia que ela lesse tudo que via pela frente, desde anúncios de mercado até capas de revistas (tá, sei que isso não é certo e que essa pressão pode muitas vezes atrasar o processo). Mas o fato é que ela fez um excelente primeiro ano, a professora é realmente uma profissional da maior qualidade (além de ser uma fofa!) e tudo deu certo, minha pequena é uma ótima leitora.
Agora aos 9 anos ela mesmo escolhe os títulos que a interessam mais, e pedi que ela escolhesse seus 3 livros favoritos, então aí vai a lista:
 
Lucy detesta cor-de-rosa (Nancy Rue)
O Guia Oficial do Club Penguin (sim, ela ama o CP)
O que seu puffle diz sobre você (também do CP)
 
E mesmo ela sabendo ler, não abro mão da nossa leitura noturna, antes de dormir lemos juntas a Bíblia e o "Presente Diário traz Surpresas para hoje" (um devocional indicado para crianças a partir dos 7 anos).
E vcs, qual a relação de vcs e de seus filhos com os livros? Gostam de ler? Ler é uma diversão ou uma obrigação? Que livros seus filhos mais gostam de ler?
Vamos lá pessoal, no dia do leitor vcs não vão deixar de ler meu blog e fazer um comentário nesse post, certo?
Baci
Thati
 
 


sábado, 5 de janeiro de 2013

Os avós

Dizem que Vó é mãe com açúcar... Concordo plenamente, e acho que assim deve ser! A lembrança que tenho das minhas avós são muitas, apesar da nossa convivência não ter sido tão constante (uma por conta de morar longe, a outra por conta de morar mais longe ainda, no Canadá!), tenho ótimas recordações delas! Só conheci um avô, por parte de mãe, quando nasci o pai do meu pai já havia falecido. E do meu avô só me lembro bem nitidamente uma traquinagem que eu e minha irmã do meio aprontamos com ele. Minha irmã devia ter uns 8 anos e eu 6 anos. Meu avô fumava, mas como meu pai não gostava que fumasse no apartamento, ele se trancava no banheiro da empregada e lá acendia seu cigarro. Ele sempre guardava o maço no bolso de trás da calça. Até o dia em que eu e minha irmã querendo impedir que ele desse suas baforadas (crianças consciente desde cedo...rsrs) corremos atrás dele e tentamos puxar o maço do bolso... Mas o resultado foi um bolso rasgado e um vovô muito bravo!kkkkkkkkkkkkkkkkk Já a minha Vó, mãe da minha mãe, era a Vó que gostava de "estragar" os netos. Era ela que nos dava uma mesada (contávamos todo mês com aquele dindin, nunca falhava!), fazia seus jogos de loteria e nos deixava sonhar com o que queríamos ganhar caso ela fosse a feliz comtemplada (nunca foi!). Fazíamos listas intermináveis de brinquedos... Já a minha Vó paterna era um show à parte, quando era anunciada a vinda da "Vó do enroladinho" (por conta dos cabelos com permanente, lembram, aqueles caichinhos que a mulherada fazia, antes da era da chapinha...). Com ela vinham as malas enormes, os presentes diferentes, as histórias de um país onde nevava, e tantas outras maravilhas. Com ela aprendi a patinar no parque do Ibirapuera. Mas minha Vó, que tanto amava a Deus e a Sua Palavra, me marcou mesmo num dia em que me passou um belo sermão... Eu sempre pensando em uma travessura, resolvi enganar minha irmã mais velha. Depois do lanche em seu apartamento, peguei a toalha de mesa e avisei a todos que ia sacudí-la na janela para tirar as migalhas... Depois de esconder a toalha, voltei pra sala correndo, "desesperada", dizendo que havia derrubado a dita cuja lá em baixo!! Minha irmã foi correndo salvar a toalha da minha Vó, demorou um tempo, e quando voltou eu me acabava de rir, com a toalha na mão... Mas minha Vó não gostou nadinha da brincadeira, me chamou, pegou a Bíblia, e leu: " Como o louco que atira brasas e flechas mortais, assim é o homem que engana o seu próximo e diz: "Eu estava só brincando!" Provérbios 26:18, 19. Lição aprendida, nada de enganar o próximo com brincadeiras onde só vc se diverte. E tantas outras recordações tenho dos meus avós, acho que daria bem para escrever um livro!
Mas daí vcs que lêem esse blog, estão se perguntando: mas o que isso tem a ver com a filha dela?? Respondo: tudo! Minha filha nasceu como eu no quesito avós, com 2 avós e um avô. Mas diferente do meu tempo, os avôs de hoje ainda trabalham (a maior parte, acho eu), querem se manter na ativa, e não tem todo aquele tempo disponível para os netinhos (no caso da Renata, só para ela, já que ainda é neta única do meu lado da família). Minha mãe curtiu (e curte) na medida do possível a Renata, mas por conta de uma meningite que evoluiu para um caso mais sério, nunca pôde ser aquela avó que senta no chão para brincar, que corre (ainda que poucos metros!rsrs) brincando de pega pega, enfim, eram sempre brincadeiras que não exigissem grandes movimentos. Já a minha sogra, por morarmos com ela, curtiu e ainda curte muito mais a Renata, claro. Mas também nunca foi aquela vó que aprontava com a neta, ensinava a fazer bolos, enfim, a vó dos contos de fada..kkkkk Confesso que parte disso não acontecer foi minha culpa, como moramos juntos, ela não pôde ser a vó que estraga, aquela que deixa o neto comer doce antes do almoço, que faz arte escondido dos pais, enfim, a típica vovó "tá tudo liberado!". Minha sogra nunca deu palpite na educação da pequena, e mesmo eu sabendo que ela desaprovava alguma atitude nossa, ela nunca se pronunciou, sempre respeitou nosso direito de pais. Mas eu queria sim, que a Renata tivesse aquela vó dos contos de fada, aquela que ensina a costurar (tá, eu ensinei isso para ela, mas é diferente de uma avó ensinar), aquela que faz bolos como ninguém, e canta para vc como a minha vó Áurea costumava cantar quando chorávamos: "encosta a tua cabecinha no meu ombro e chora, e conta logo a tua mágoa toda para mim, quem chora no meu ombro eu juro que não vai embora, que não vai embora, porque gosta de mim..."
E seus filhos, tem avós presentes? Como são com os netos?
Baci
Thati

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Amizade

Acho que essa é uma preocupação maior ainda para quem tem filho único: amigos! Sim, a minha pequena é filha única, por isso sempre me preocupei em "arranjar" amiguinhos para ela, desde bem novinha! Tenho fotos dela bebê passeando de carrinho com uma "amiguinha", fotos dela na igreja com os "amigos bebês", e depois, quando ela foi para escola aos 3 anos as coisas ficaram um tantinho mais fáceis, logo me entrosei com algumas mães e criamos laços de amizades entre nós e as pequenas. E nisso a Renata já tem amizades de 6 anos (o que é bastante, se vc considerar que ela só tem 9 aninhos!). Faço questão de sempre convidar as coleguinhas para brincarem aqui em casa, e de vez em quando a Renata também vai à casa delas para brincar. Aí as mães que tem mais de um filho vão me dizer: ah, mas amigo é diferente de irmão... Claro que é! Nem imagino como seria minha vida sem minhas irmãs, nossas histórias estão entrelaçadas, minhas recordações da infância são compartilhadas com elas, hoje somos adultas e o companheirismo e amor só cresce a cada dia, amo demais minhas irmãs. Mas o fato é que minha filha não terá nada disso, então só o que posso fazer é incentivar as amizades dela. Agora mesmo, ela acabou de perguntar se o pai não poderia buscar uma amiga para brincar com ela.... Chove, ela está de férias e não tem nenhuma amiguinha disponível... Enfim, em alguns momentos ela tem que se conformar em brincar sozinha (o que vamos combinar, a chato pra caramba!).
E vcs mamães, como lidam com as amizades dos filhotes? Incentivam, correm atrás de amigos para os filhos, deixam que eles se virem... E no caso dos filhos únicos, esquentam a cabeça e sofrem por o filho não ter com quem brincar às vezes?
Estou esperando os comentários, ok?
Baci
Thati

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mais velho, do meio ou caçula

Estou lendo esse livro e achei bem interessante a forma como o autor aborda o tema sobre a influência na vida de uma pessoa que a ordem do nascimento pode exercer.

É curioso quando pensamos na ordem de nascimento das pessoas e como elas tendem a manter um padrão. Eu sou a caçula de uma famílía de 3 meninas. Depois de 2 menininhas certamente meu pai achava que seria presenteado com um garotão... Mas eu nasci! Tá, sempre fui uma garotinha meio "fora dos padrões normais", nunca gostei de Barbies, vestidos, laços na cabeça (na verdade, eu mal penteava os meus cabelos, minha irmã do meio lembra de quantas vezes dormi com um rabo de cavalo só para na manhã seguinte não ter que pentear o cabelo...rsrsrs). No livro citado, o autor comenta o fato que o irmão seguinte tende a ser o oposto do anterior. Ponto para ele, sou com certeza o oposto da minha irmã do meio. Já a mais velha encontra a sua discrição perfeita no livro, a certinha, a que sempre tenta agradar a todos (muitas vezes desagradando a si mesma), o modelo de perfeição a ser seguido pelas outras irmãs. E agora com a minha filha, sendo ela única, vejo o tamanho da responsabilidade que ela carrega. Ela é única para o bem, e para o mal. O lado bom é que dedicamos muita atenção a ela (certamente com mais de um filho a atenção individual fica dividida), procuramos encorajá-la em várias atividades que por questões financeiras não seria possível se ela tivesse irmãos, e vários outros aspectos. O lado ruim, é que mesmo sem querer, cobramos demais, achando que como é nossa única filha, é acertar ou acertar! (confesso, muito mais eu do que o pai!). Cobramos boas notas, bom comportamento, bons modos, e a lista não acaba por aí. Lembro de uma vez em que visitava uma amiga, e por ela ter uma neta quase da idade da Renata, a casa era cheia de brinquedos. Como era de se esperar, a Renata vinha toda hora perguntar se podia mexer nisso, se podia ver aquilo... Até que uma hora me irritei e soltei a pérola:
- Pára com isso menina, parece... E não completei a frase, talvez por falta de palavras que expresassem o que eu queria dizer... Nisso minha amiga, do alto da sua sabedoria de quem já educou três filhos, todos adultos agora, respondeu:
- É menina, pára com isso, parece criança!!!
Depois desse fora só pude dar risada da besteira que eu havia dito, afinal, que atitude eu esperava de uma criança numa casa cheia de brinquedos? Que ela ficasse quietinha, sentada de preferência, escutando um papo que em nada a interessava? Fala sério, passei dos limites. E muitas vezes, me pego cobrando da minha pequena atitudes de adulto, coisa que ela está longe de ser! Mas quem disse que ser mãe era fácil, não é mesmo? Eu sempre soube que não era, mas a medida que os filhos vão crescendo tudo fica muito mais complexo.
E na casa de vcs, como é? Vcs identificam traços de personalidade nos seus filhos, de acordo com a ordem do nascimento? Cobram demais dos mais velhos ou únicos? Mimam os caçulas? E os do meio, são mesmo os que recebem menos atenção?

Baci
Thati