terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Faça a diferença!


"Um escritor morava na praia, junto a uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs caminhava à beira do mar e pela tarde ficava escrevendo.
Um dia ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, reparou em um jovem pescador que recolhia estrelas do mar da areia para jogá-las novamente de volta ao mar.
Por que está fazendo isso? Perguntou o escritor. O pescador respondeu: vc não vê? A maré está baixa e o Sol está brilhando, se ficarem na areia vão secar e morrer!
O escritor espantou-se e respondeu: meu jovem, existem milhares de quilômetros de praia neste mundo e milhares de estrelas do mar pelas praias, que diferença faz? Vc joga umas ao mar e a maioria vai perecer de qualquer forma.
O pescador pegou mais uma estrela, jogou de volta ao mar e olhou para o escritor. PARA ESSA EU FIZ A DIFERENÇA!
À noite o escritor não conseguiu fazer nada.
De manhã voltou à praia, procurou o jovem e começaram a lançar as estrelas do mar de volta ao mar.
Sejamos, portanto, mais um dos  que querem fazer a diferença!

Autor Desconhecido"

Me lembro claramente das ações que minha mãe praticava para fazer a diferença. No prédio em que morávamos o número de adolescentes era grande, e sem ter o que fazer, acabavam aprontando pelo condomínio! Mas isso só quando não existia o "clubinho da Tia Mara". Minha mãe organizava passeios, festas (lembro dela fazendo os convitinhos em forma de picolé para a festa do sorvete, em forma de pijama para a festa do pijama...), concursos, e jogos de perguntas e respostas. Os prêmios eram coisinhas simples, bombons, balas, mas todos participavam, na maior animação, sem brigas nem confusão. E até hoje, homens engravatados e mulheres com filho no colo se recordam do "Clubinho da Tia Mara". Também me recordo da época que ela fazia um trabalho em uma favela, ao lado de uma amiga, iam lá semanalmente, reuniam as crianças e contavam histórias da Bíblia. O mais bacana é que minha mãe nos envolvia nessa ação, minha irmã do meio que sempre desenhou muito bem fazia a ilustração do versículo a ser estudado, minha mãe escrevia à máquina os versículos, xerocava, então chegava a minha vez: recortar! Sempre fui boa nisso, recortava a ilustração, depois o versículo, pintava o desenho e minha mãe grampeava os dois juntos. Ela fez diferença na vida daquelas crianças carentes.
Eu tento seguir o exemplo da minha mãe, participando de um projeto que amo, o Love Quilts (ainda não conhece? Corre lá: www.lovequiltsbrasil.org), sendo voluntária no berçário da igreja que frequento, e assim, tento ensinar a minha filha que é mais feliz aquele que faz alguém feliz do que aquele que só espera receber. A alegria de uma criança ao ver seu acolchoado pronto, a gratidão de uma mãe que conseguiu assistir a um culto na igreja porque alguém cuidou do seu bebê, tudo isso não tem preço.
E lá longe, quando estive no Canadá, vi como as atitudes "falam" mais do que mil palavras! Minha Vó pediu que eu levasse umas pêras para a vizinha de baixo, eu com meu inglês "capenga" me enchi de coragem e fui (antes minha Vó me disse o que eu devia dizer em inglês...rsrs). Ao me receber, ao trocarmos poucas palavras, a senhora disse: é costume no Brasil sempre levar algum mimo quando visitam a casa de alguém? Sua Vó nunca veio aqui em casa de mãos vazias!" Isso é gentileza! Minha mãe sempre fez isso também. Não precisa ser nada elaborado, uma receita maravilhosa, é o gesto que conta!
Eu quero ser como minha mãe é, e como minha Vó foi, uma pessoa gentil, que gosta de agradar o próximo e fazer a diferença!
Baci

4 comentários:

  1. Thati...isso me fez lembrar de algo recente. Sempre fui educada a ajudar, e tento passar isso às filhas. Qual foi minha surpresa, quando a Yohana, no estacionamento do mercado, se dirigiu a um homem e ofereceu ajuda pra ou segurar as sacolas, ou abrir o porta malas....sem eu ter falado nada!!! Na verdade, nem tinha visto o homem ainda...Significa que estou no caminho certo né???
    bjocas

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    1. Que lindo Lu! É exatamente disso que estou falando, das pequenas atitudes do dia a dia, imagino como seu coração se encheu de alegria ao ver a atitude da Yohana! Pode ter certeza que está no caminho certo amiga, suas filhas são especiais de verdade! Baci

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  2. Caridade.Fraternidade.Isso é que é importante na vida.A beleza que vem do fundo do coração.Thati,tenho orgulho de você.Bjs

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    1. Ô amiga, obrigada pelo carinho...Mas sou um ser humano que erra, acerta, mas estou sempre tentando ser alguém melhor, melhorando um pouquinho a cada dia. Baci

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