quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mais velho, do meio ou caçula

Estou lendo esse livro e achei bem interessante a forma como o autor aborda o tema sobre a influência na vida de uma pessoa que a ordem do nascimento pode exercer.

É curioso quando pensamos na ordem de nascimento das pessoas e como elas tendem a manter um padrão. Eu sou a caçula de uma famílía de 3 meninas. Depois de 2 menininhas certamente meu pai achava que seria presenteado com um garotão... Mas eu nasci! Tá, sempre fui uma garotinha meio "fora dos padrões normais", nunca gostei de Barbies, vestidos, laços na cabeça (na verdade, eu mal penteava os meus cabelos, minha irmã do meio lembra de quantas vezes dormi com um rabo de cavalo só para na manhã seguinte não ter que pentear o cabelo...rsrsrs). No livro citado, o autor comenta o fato que o irmão seguinte tende a ser o oposto do anterior. Ponto para ele, sou com certeza o oposto da minha irmã do meio. Já a mais velha encontra a sua discrição perfeita no livro, a certinha, a que sempre tenta agradar a todos (muitas vezes desagradando a si mesma), o modelo de perfeição a ser seguido pelas outras irmãs. E agora com a minha filha, sendo ela única, vejo o tamanho da responsabilidade que ela carrega. Ela é única para o bem, e para o mal. O lado bom é que dedicamos muita atenção a ela (certamente com mais de um filho a atenção individual fica dividida), procuramos encorajá-la em várias atividades que por questões financeiras não seria possível se ela tivesse irmãos, e vários outros aspectos. O lado ruim, é que mesmo sem querer, cobramos demais, achando que como é nossa única filha, é acertar ou acertar! (confesso, muito mais eu do que o pai!). Cobramos boas notas, bom comportamento, bons modos, e a lista não acaba por aí. Lembro de uma vez em que visitava uma amiga, e por ela ter uma neta quase da idade da Renata, a casa era cheia de brinquedos. Como era de se esperar, a Renata vinha toda hora perguntar se podia mexer nisso, se podia ver aquilo... Até que uma hora me irritei e soltei a pérola:
- Pára com isso menina, parece... E não completei a frase, talvez por falta de palavras que expresassem o que eu queria dizer... Nisso minha amiga, do alto da sua sabedoria de quem já educou três filhos, todos adultos agora, respondeu:
- É menina, pára com isso, parece criança!!!
Depois desse fora só pude dar risada da besteira que eu havia dito, afinal, que atitude eu esperava de uma criança numa casa cheia de brinquedos? Que ela ficasse quietinha, sentada de preferência, escutando um papo que em nada a interessava? Fala sério, passei dos limites. E muitas vezes, me pego cobrando da minha pequena atitudes de adulto, coisa que ela está longe de ser! Mas quem disse que ser mãe era fácil, não é mesmo? Eu sempre soube que não era, mas a medida que os filhos vão crescendo tudo fica muito mais complexo.
E na casa de vcs, como é? Vcs identificam traços de personalidade nos seus filhos, de acordo com a ordem do nascimento? Cobram demais dos mais velhos ou únicos? Mimam os caçulas? E os do meio, são mesmo os que recebem menos atenção?

Baci
Thati




4 comentários:

  1. Adorei o texto amiga! Muito verdadeiro. Eu com 3 filhos sei bem, todas as "pérolas" que já passei. Eu faço diferença sim, no tratamento com meus filhos, não pelo amor que sinto igual pelos 3, mas pelas suas personalidades, que são muito diferentes, e aprendi e ainda aprendo todos os dias a lidar com essa diferença entre eles. É maravilhoso! É um aprendizado diário e necessário para nós Mamães!!! Tem uma frase que gosro muito de usar: "Aprendizado é isso: De repente, você compreende alguma coisa que sempre entendeu, mas de uma nova maneira..." Ser mãe não é fácil e eu concordo com você. Bjs com carinho Mi

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    1. Verdade Mi, vc tem três jóias e com certeza observa bem essas diferenças de personalidade! Minha mãe sempre dizia que tratava nós 3 de formas diferentes, porque somos muito diferentes, como vc escreveu que são seus filhos! Amei a frase que vc citou, super verdadeira mesmo, obrigada por contribuir com meu blog, foi com esse intuito que o criei, para que pudéssemos compartilhar nossas experiências nessa arte de "maternar"... Baci Thati

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  2. Amei o texto sobre o livro, irmã!
    Fico feliz em saber que de alguma forma tem ajudado a refletir e entender melhor as influências que recebemos de acordo com a nossa ordem de nascimento. Beijocas da irmã que te ama muito, Paula

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    1. Valeu irmã, me interessei muito principalmente quando o autor trata do filho único. Sempre é tempo de corrigir erros e tentarmos ser melhores, certo? Também love you! :o) Baci

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